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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Divulgação: Ambiente - O corredor ecológico que está a despertar o interesse da comunidade científica | Biodiversidade no Parque das Ribeiras do Uíma


Ambiente

 

Biodiversidade no Parque das Ribeiras do Uíma

No concelho de Santa Maria da Feira há um corredor ecológico, integrado nas freguesias de Fiães e Lobão, que está a despertar o interesse da comunidade científica. 
O Parque das Ribeiras do Uíma não é um parque urbano. Ali a paisagem é natural, com aspeto “desorganizado”, porque a natureza assim é. 
Espécies autóctones de fauna e flora desenvolvem-se livremente numa zona ribeirinha reabilitada pela Câmara Municipal, que constitui uma bolsa de biodiversidade de enorme valor ecológico, paisagístico e económico.

Biodiversidade no Parque das Ribeiras do Uíma
“Aqui a paisagem é completamente distinta. Damos liberdade para que todo este espaço se desenvolva e alcance o estado mais natural possível, com a vantagem de podermos acompanhar e observar de perto os ciclos anuais de transformação da natureza”, refere Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal.

No parque das Ribeiras do Uíma coabitam garças, águias, guarda-rios, rãs ibéricas, borboletas de várias espécies, libelinhas, lagartos de água e pirilampos, entre outros muitos exemplares de fauna que povoa esta zona húmida, onde a flora também encontra um ambiente propício, como os salgueiros, os amieiros, os sabugueiros, as tabuas, os lírios amarelos ou as orquídeas selvagens.

Toda esta área foi, outrora, de campos de cultivo e, nos últimos anos, parte deles estava ao abandono, situação que permitiu, por um lado, conservar a vegetação ribeirinha e favorecer a formação de uma zona húmida e, por outro, gerar algum desequilíbrio no ecossistema, com o aparecimento de algumas plantas invasoras.

A Autarquia optou pela reabilitação de toda esta zona ribeirinha, criando um corredor ecológico para tirar partido dos vários ecossistemas naturais ali existentes, como o salgueiral, a galeria ripícola e o tabual, de grande diversidade biológica. Uma intervenção que não foi agressiva para o ecossistema, dado o recurso a várias técnicas de engenharia natural para a requalificação das margens do rio Uíma, e a opção por limpezas e podas seletivas, e controlo de plantas invasoras.

Devolver o rio à população e sensibilizá-la para toda esta riqueza ambiental foi outra das prioridades da Autarquia. Para tal, o parque foi dotado de acessibilidades (passadiço suspenso), sinalética com informação sobre a fauna e flora (disponível também em braille) e parque geriátrico, acolhendo várias ações de sensibilização e participação, como a observação de aves e pirilampos, workshops de fotografia, visitas técnicas e ações de voluntariado com o CRE Porto para plantação de árvores.

A longo prazo, o Município pretende potenciar o valor económico da biodiversidade ali existente. “Se explorada de forma equilibrada, toda esta riqueza ecológica trará inúmeros benefícios, seja a nível do Turismo de Natureza, seja na Saúde e Bem-Estar, sem esquecer o valor incomensurável desta bolsa de biodiversidade, que poderá ser utilizada em grande escala, beneficiando as gerações futuras”, considera Emídio Sousa.

No dia 5 de junho – Dia Mundial do Ambiente – a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a Junta de Freguesia de Fiães promovem, às 21h00, na sede da Junta, uma sessão pública de participação sobre o Parque das Ribeiras do Uíma.


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