Invasivas?
Olhem o que encontramos à beira rio:
Parece-nos a pinheirinha (Myriophyllum brasiliense). Está descrita como uma planta invasora em Portugal! E realmente, a forma como a vimos lá em baixo no rio, foi de uma forma excessiva.
Tem origem na América do Sul, Estados meridionais do Brasil, Perú, Uruguai, Argentina e Chile. Refere-se a sua introdução como espécie ornamental, apesar de haver alguma controvérsia relativamente à sua possível introdução acidental. Distribui-se no Minho, Douro Litoral, Beira Litoral, Estremadura, Ribatejo e Alto Alentejo.
As características que facilitam a sua invasão são:
"Fora da sua área de distribuição nativa, dispersa exclusivamente de forma vegetativa, por fragmentação dos caules. Ao contrário de outras espécies, não forma auto-fragmentos, mas estes podem ser formados por acções mecânicas, enraizando rapidamente. Os rizomas são reistentes, podendo viajar longas distâncias agaraados ao fundo dos barcos. As partes aéreas crescem tanto fora de água como submersas. O seu crescimento reduz a biodiversidade, a luz disponível e o fluxo de água, alterando o ecossitema aquático. acaba por diminuir o aproveitamento recreativo das zonas onde prolifera".
Ela pode ser controlada física, química e biologicamente e os ambientes preferenciais de invasão são as lagoas, valas, linhas de água, pântanos e solos encharcados.
Ora o sítio onde a encontramos era solo encharcado e um local de água parada.
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